¨¨desestru{c}turas desço+ordenadas – profanação do poder ¨¨ {c}colector pro+ouvidor

‎”Son cosas chiquitas. No acaban con la pobreza, no nos sacan del subdesarrollo, no socializan los medios de producción y de cambio, no expropian las cuevas de Alí Babá. Pero quizá desencadenen la alegría de hacer, y la traduzcan en actos. Y al fin y al cabo, actuar sobre la realidad y cambiarla, aunque sea un poquito, es la única manera de probar que la realidad es transformable.” [Eduardo Galeano]

” A tradição dos oprimidos nos ensina que o estado de exceção em que vivemos é na verdade regra geral. Precisamos construir um conceito de história que corresponda a essa verdade. Nesse momento percebemos que a nossa tarefa e criar um verdadeiro estado de emergência.” [Walter Benjamin]

Enquanto permanecermos presos dentro de um lugar sem margens, esperando que uma sucessão de momentos convirja mediante sequências numa medida fictícia. Enquanto nos comportamos como marionetes tridimensionais num teatro de fantoches planos, estaremos condenados às indagações sensoriais  não vão mais além do planisfério mental que condiciona nosso existir e contrai nossa ânsia. Rompe a concha da cosmogonia doméstica, e adentre-se ao hiperespaço das formas sem formas. [ Mario Pérez Antolín ]

# ªccion du-racional [+ arden las aldeas ¬ ¢ampamento Q0M – bUeNoS AIreS -X-! Ataque Biopo[itico

Rito antropofágico anticapitalista diante as atrocidades humanas que ocorrem há anos por negligência e ocultamento do poder público no que tange os direitos dos povos indígenas  na Argentina e em todos os países da Latino-américa.

O tempo  duracional da ação permitem que os elementos, na cena aberta, se reconfigurem e se afirmem em sua materialidade e pela manipulação. Há uma precisão em cada gesto e uma seriedade ritualistica sem frescura mítica.  ¢

A ação perpassa pelo rito, os elementos na cena aberta se reconfiguram e afirmam a arte que vai ao encontro. A possibilidade do corpo como veículo que experiencia o momento da atualidade inserido no contexto social. Rito transgressor de potência contemporânea acercado de signos e símbolos, que se transcodificam através da ação do intérprete que como um filtro provedor de sentidos, reinaugura o ” atos epifânicos” de transcendência histórica e visual.

A resignificação de cada elemento inserido remete a questões da terra e suas riquezas subjetivas,  aprisionamento psicossocial, manipulação e cerceamento, a anestesia sensorial que impede o fluxo de senso crítico, descaso político e social, população indígena vivendo nas ruas das grandes metrópoles.²¢

O giz de lousa usado pela performer Eliza Moreira remete a  relação com a terra prometida, com seus valores e costumes, e o branco da pureza, o elemento pó que marca sua presença e sua relação com a natureza das coisas… em seu estado originário. Alusão as casas, a família, as brincadeiras de crianças ao desenhar no chão. Doçura e passividade. União com a terra. O direito a sua terra, vínculo originário desde berço… que nutri, educa e comunica a gerações futuras… o cuidado com a terra, seus usos, costumes e mistérios de cura. O sentido da identidade com a terra.  *0

As fitas de segurança amarela e negra que prendiam o performer George remetem a um sistema de manipulação, o homem contemporâneo sendo que sujeitado a uma série de crenças e valores; estes, muitas vezes, atrelados a sistema de valores econômicos. Algo sempre maior esta por traz dos fatos, são essas “mãos críveis” das tecnologias do poder que condicionam e moldam a construção de nossa própria subjetividade. Interfere diretamente nos fluxos de construção de identidade e alteridade, vez que nos produz exatamente como uma réplica em seu simulacro de desejos e medos, submentendo-mês aos sistemas invisíveis de cárceres cognitivos existenciais. §

A máscara de acrílico ao ser lixada denota esse processo de ocultamento da visão e correlaciona a atual situação dos políticos e da população em geral acerca dos acontecimentos que os rodeiam e, mesmo assim, não querem mais enxergar, esse olhar anestesiado e acostumado é um reflexo desse descaso subjetivo na qual se encontra a sociedade atual. º¬

Comunidades indígenas, povos originários de latinoamerica estavam alocados em precárias condições subumanas, vivendo em barracas nas principais ruas da Capital Federal da Argentina, e reivindicam seus direitos constitucionais á propriedade de terras, direitos e limites territoriais. Uma dessas comunidades indígenas – os Qom – originários de Formosa ao Nordeste do país, tiveram suas casas destruídas por um incêndio criminal cometido pelas autoridades governamentais da província de Formosa e o próprio Governador Gildo Insfrán. Seus pertences e documentos foram destruídos pelo fogo. Asassinaram dois de seus líderes Mario López e Roberto López. °₢

O ouro negro petrolífero derrama-se aos pés da performer Elisa. O ocultamento de seu pertencimento originário. O domínio da mobilidade… do não pertencimento.

A ganância do petróleo, a exploração de minérios valiosos encontrado nos territórios indígenas e os interesses políticos estaduais e federais mesclam-se ao grande plano de cooptação  de interesses geopolíticos especulatórios econômicos visando somente projetos de desenvolvimento das Américas em infraestruturas e a crescente penetração dos megalomaníacos planos da IIRSA e do BID, assim sendo, a total abertura das explorações desenvolvimentistas de interesses internacionais nos territórios ainda cultuados e conservados pelas comunidades dos povos originários das Americas. ³£ 4$

O Governo continuam a reprimir os povos indígenas que vivem nessas terras com a pior das armas: a mentira e a ameaça . #

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# resiliência criativa § pensamento sistêmico + filtro provedor para regulação humana

Acreditar no mundo significa principalmente suscitar acontecimentos, mesmo que pequenos, que escapem ao controle, ou engendrar novos espaços-tempos, mesmo de superfície ou volumes reduzidos. É ao nível de cada tentativa que se avaliam a capacidade de resistência ou, ao contrário, a submissão a um controle. – Gilles Deleuze

transversos onipotentes mídias recombinantes

Situar uma ação no cotidiano que convoca o exercício intensivo do sensível e produz sensações.  Segundo Suely Rolnik ” as abordagens micropolíticas funcionam como verdadeiros signos emitidos pelo mundo, pois a estranheza que provocam força a subjetividade a tentar decifrá-los.”

+ subtrações] %§economia x elemento questionador & observatório de fatos sociais inseridos nas grandes metrópoles*

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“porto paulo são alegre” – entre movimentos de subjetivação + [% ato § ¨incerteza do instante] º = sensibilizações por ativação*

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Psy-SoMa ψ reflete sobre “a cidade e seus escombros” – o descaso político, a alienação do consumo, a manipulação subjetiva e a anestesia psicossocial – ao trazer “personas” da urbanidade e o deslocamento de detritos da realidade cotidiana, no que tange a exclusão social, construção da identidade e simulacros e tecnologias do poder. Discute temas tabus: a sujeição e os processos de subjetivação, a produção de informação e a construção do “senso crítico”, a reificação das relações humanas determinadas por uma economia mercantil, nas quais, a forma-mercadoria se tornou preponderante sobre o todo da vida social, intensificando a coisificação do homem nessa atual sociedade – temas estes nunca discutidos às claras por um homem idealizado e asséptico.

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São territórios físicos, filosóficos, sociais e políticos, cheios de significação e, que neste caso, são como diferentes eixos corporais que olham para o passado, o presente e o futuro e comunicam ao corpo e a consciência aportar na Arte esse “Estado de Alerta”.

Œ

As performances de rua são como um prolongamento “não-linear” a procura de uma construção de identidade deste agente ficcional e a sua ressonância nas alteridades e, que se reflete na própria reconstrução simbólica de si mesmo. Estabelecer novas formas de relacionar o corpo, a obra e o espaço com o tema referido permitem gerir e gerar potencialidades e conexões à deriva na incerteza do instante. Nestes percursos em derivas “o agente ficcional” estabelece ações criando visões poéticas entre rupturas da realidade do cotidiano.

Pressuponho assim que o trabalho seja considerado polissêmico numa concepção de cena que se constitui no “agora”, na pluralidade de seus elementos, na simultaneidade das ações, no seu valor performático, numa estética e num modo de trabalho que prevê a construção e a desconstrução constantes e na multiplicidade de pontos de observação.

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Ao longo dos anos aprofundo a pesquisa sobre a construção/ ocupação do espaço público na construção de partituras poético-visuais onde a ação acontece no conflito e na relação entre o espaço, o intérprete e o público. Através do ato artístico e do sensível busco construir imagens de sensibilização para reativação subjetiva. Resiliência criativa defronte a irreversibilidade das ações humana.

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Estes momentos foram capturados durante a SEU – Semana Experimental Urbana em junho de 2010 na cidade de Porto Alegre. Festival este que agregou diversos artistas e linguagens que dialogam com o espaço urbano – vivência, rua e relação.

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Ð  → http://portoalegreseu.wordpress.com/

¥  → http://www.facebook.com/profile.php?id=100000177686279#!/album.php?aid=29957&id=100000177686279&ref=mf

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§ rompantes* inconscientes ´I` experimentos em bidimensão & cognição ordem espacial >< cartas subjetivas

#retro+°aliment+ acção] = movimentos x entrepassos[ abc p/ ensaios

Atenção

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desaparecimento das fronteiras nas artes vem “provocando”  diversas interações artísticas. A relação X ! {fatorial da criação artística com filosofia, a poesia, a ciência, o teatro, o cinema, as artes visuais e tantos outros da cultura contribuíram para as interações nas artes perform´[aticas. Através desses relatos Φ procuro ampliar os contextos e conteúdos das múltiplas possibilidades, interfaces e interações artísticas possíveis em nosso tempo e compartilhando de meus pensamentos e processos: dialogar ∏

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Æsta instalação ë pensada = “work in progress”  + ed forma multimídia que se constitui na relação dos elementos: do vídeo & fotografia X composições plásticas com  elementos jornais, fitas de segurança zebradas et al; obra em sí tridimensional que “se torna” quadridimensional ζ pelo agente CoRpO – que é atravessado pela ação performática …
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dξsdε suå  concepção acontecidos…apresentações, um não-projeto e sim um processo pois independe do fator tempo (T) este →trabalho ← vem “plasmando-se” com outras mídias – através de acumulação, sobreposição, seriações – que recombinadas, buscam γ almejam≠ “formas” sensíveis e sensoriais ® …de dialogar com o espectador/público passante Ξ.

o performer realiza intervenções performáticas nas ruas e logradouros próximos ou não ao local de sua apresentação. Nestes percursos em derivas “o agente ficcional” estabelece ações criando visões poéticas entre rupturas da realidade do cotidiano… atravessado por fraturas entre códigos preestabelecidos

As performances de rua se deram como um prolongamento “não-linear” na busca de estabelecer novas formas de relacionar o [corpo obra  æ espaços]com o tema proposto+ aberto]; percurso este que permitiu/rão ©gerir e gerar potencialidades e conexões à deriva.  Correr o risco na incerteza do instantæ … Durantea realização as performances de rua foram feitas algumas gravações e,{algumas com a interferências e repetição de tomadas de ≠ lados… e quando vimos, brincando de fazer cinema…} parte destas imagens entre outras imagens elaboradas durante a pesquisa iconográfica constituem um vídeo arte, realizado em parceria com o artista visual Ricardo Escudero.

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[investigações] x [desdobramentos[ = zonas das relações… + ínterim… – atravesso e sou atravessado…

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linguagens híbridas  processos acumulação sobreposição seriações … mídias diferentes δ recombinadas interferem criam-se outras interfaces transportam-se autonomamente distribuídas entre zonas digitais e / ou plasticidades intrínsicas.ψ
Ø que torna-se concreto…em termos fulgazes…do acontecimento performático ao vivo e o que se pode gerar dos sub-produtos capturados por vídeos ou fotografias e, que através d+o olhar “do outro” , partindo de= vários recortes [do+ no] momento… e pensando em infinitesimais edições e efeitos artisticos digitais se reconfiguram subliminares emergem [em forma de imagens, palavras, sons outrora inúmeros designer líquidos rizomáticos teiando-se… na +  velocidade da revolução tecnologica…[e]…no caso de artístas , com pouco acesso a [recursos] de alta tecnologia, obtem… dê modo…garimpeiros e artesanais… sub-produtos… interfaces entre interferências poético-visuais…
informação e simulações na manipulação da mídia… caminhos de condicionamento “induzidos’ micromovimentos do poder… pela ética do capitalismo cognitivo- cultural …interferência direta na construção da subjetividade, reflexos e disparates ] æ contribuições para o processo de morte do CoRpo …Momento de “EsTAdO dE aLeRtA”…O corpo como marca de identidade = “simulacros” e+ / ou  alteridades…  CoRpO = suporte único para questionar paradigmáticos …Ø
Psy-SoMa Ψ reflete [não apenas sobre a cidade e seus escombros] + ao trazer personas da urbanidade e o deslocamento de detritos da realidade cotidiana..: desumanizados  ; ( deteriorados ° acumulados ε discute temas [tabus]: a sujeição e os processos de subjetivação, a produção de informação e a construção do “senso crítico”, a reificação das relações humanas determinadas por uma economia mercantil, nas quais, a forma-mercadoria se tornou preponderante sobre “o todo da vida social“, intensificando a coisificação do homem nessa atual sociedade – temas estes nunca discutidos às claras por um homem idealizado + asséptico ∑
∞ territórios físicos + filosóficos + sociais  & políticos = cheios de significação e, que neste caso =  são como diferentes eixos corporais que olham para – o passado – o presente – o futuro & comunicam ao [corpo + consciência] aportar na Arte esse “EsTadO dE AlErTa”ø
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